quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Instintos sexuais humanos parte 3

Instintos Sexuais Humanos parte 1

A importância da higiene intima na mulher

Muito se fala a respeito da higiene íntima da mulher, de que maneira ela deve ser feita, quais produtos adequados para uma higienização correta. Porém, a rotina conturbada de milhares de mulheres corrobora para o descuido da própria saúde, principalmente quando se trata da saúde intima. Para o Dr. Eliano Pellini, ginecologista e obstetra, coordenador do setor de Planejamento Familiar do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher de São Bernardo do Campo, a vida da mulher moderna trouxe inúmeras vantagens, conquistas, porém, nesta bagagem vieram mudanças de hábitos que modificaram até o próprio o mecanismo de defesa natural da mulher. “Teoricamente, no passado, a mulher tinha uma maior exposição, usava saias, vestidos e, com isso, havia uma ventilação maior na região da vagina, mantendo a acidez e proteção natural. Hoje, a mulher contemporânea trabalha durante 8 horas, sentada na frente de um computador, usa com freqüência calça jeans, o que diminui a ventilação, além de usar protetor diário de calcinha, que ajuda a abafar o local, tem também o hábito de fazer depilação, muitas vezes agressiva. Esse conjunto de ações provoca o desequilíbrio da proteção natural da vagina, o que colabora com o surgimento de infecções”, afirma Pellini, ressaltando que a alimentação, rica em gordura e açúcar, também reflete na saúde íntima da mulher. Segundo Pellini muitas mulheres sentem-se desconfortáveis com a própria umidade da vulva e da vagina. Essas secreções “corrimentos” são naturais do aparelho genital feminino. Porém a maioria das mulheres ainda faz o uso de sabão na área íntima, o que facilita a dissolução e remoção das defesas naturais, prejudicando o aparelho genital. “Muitas ainda desconhecem a importância da higiene específica na região intima O sabão em barra, por exemplo, apresenta um pH alcalino altamente agressivo a flora vaginal, o que prejudica o equilíbrio natural de defesa, alerta. O especialista explica que o pH vaginal é ácido e que eles são produzidos pela ação dos bacilos de Doderlein. “Ele é responsável pela manutenção do pH ácido da vagina da mulher, o que evita o crescimento das bactérias existentes na flora vaginal. Por isso o uso de produtos como sabonete líquido que contenha ácido lático, específico para a região intima, é o mais indicado para ajudar a preservar o pH fisiológico ácido e manter a proteção natural da mucosa vaginal”, finaliza. Vale ressaltar que o mais importante de tudo é que a mulher conheça melhor o seu corpo, em particular o genital, aceite suas diferenças e cuide da sua saúde de modo geral, acompanhando suas alterações ao longo da vida. E, sempre que tiver alguma dúvida, procure um médico especialista.

Light, diet ou zero?

Você decide levar uma vida mais saudável, passa a frequentar academia ou a fazer exercícios diários em casa ou ao ar livre. A mudança chega no prato, mas ao entrar no supermercado você se depara com a imensa variedade de produtos classificados como "zero gordura" ou "zero açúcar", "light" e "diet". Surge então as dúvidas: Qual levar para a casa? Qual será o mais indicado para lhe auxiliar nesta nova etapa? Decidimos colocar um ponto final nas dúvidas e ajudá-lo a entender melhor toda essa confusão. Antes vamos esclarecer que os produtos com alterações nutricionais são comumente indicados também para pessoas que tenham algum tipo de doença e que precisam evitar determinadas composições. Neste caso, o ideal é seguir a risca a orientação do seu médico. “As pessoas geralmente confundem alimentos diet com alimentos de baixa caloria. Não é assim, necessariamente. Um alimento restrito em açúcar pode conter maior teor de gorduras e apresentar teor calórico igual ou maior que o original como ocorre com o chocolate diet”, explica a nutricionista Camila Gracia, da equipe do setor de Nutrição Preventiva do HCor (Hospital do Coração). Mas vamos as especificações. A denominação light indica que existem diferenças na composição deste produto com o tradicional. O alimento é considerado light quando apresenta redução mínima de 25% das calorias ou de algum nutriente em relação ao original, como por exemplo, gordura. Determinados pães são classificados como light pelo seu teor reduzido de gorduras e não, necessariamente, de calorias. O termo diet se aplica a alimentos feitos com mudanças especiais para se adaptar a dietas variadas ou para pessoas que tenham necessidades nutricionais específicas. Dentro dessa classificação estão os produtos com isenção e/ ou restrição de nutrientes (gorduras, proteínas, carboidratos e sódio) e alimentos para o controle do peso. Também se enquadram, principalmente, produtos indicados para quem necessita controlar a ingestão de açúcares. Por isso, é comum que portadores de diabetes, por exemplo, recebam orientação médica para ingerir esse tipo de alimento. Até certo tempo, esses eram os dois pontos de interrogação na cabeça dos consumidores. Recentemente chegou uma novidade nas prateleiras: os alimentos "zero". Se um alimento é classificado com o nome zero significa que ele apresenta restrição ou isenção total de algum nutriente em comparação com sua versão tradicional. Um exemplo é o refrigerante, que na versão zero não possui açúcar, contendo bem menos calorias que a bebida normal. É simples assim? Bem, deveria ser. Mas na prática podem surgir dúvidas. De acordo com a nutricionista Isabela Cardoso Pimentel, também do setor de Nutrição Preventiva do HCor, é comum a existência de produtos isentos de algum nutriente e que poderiam ser classificados como zero ou diet, mas que estejam indicados como light. "A portaria referente ao termo light, por exemplo, não estabelece valor máximo de restrição”, completa a médica. Dentro das classificações, é possível também confundir os produtos diet e zero, mas de acordo com a legislação, o nome diet indica um alimento original e já o zero se refere a uma versão modificada do original, sem indicação a qualquer doença. Da mesma forma, um produto pode ser chamado de light e, ainda assim, conter alto teor calórico para ser usado no plano de alimentação de perda de peso. A manteiga light e o creme de light se encaixam neste exemplo. Resumidamente, existem diferenças entre os produtos light, diet e zero, mas o consumo de alimentos dessas categorias dependerá do que se espera deles. Portanto, antes de abastecer a dispensa com produtos de composição diferenciada, consulte um nutricionista e elabore um plano alimentar indicado às suas necessidades. Curiosidades Você sabia que... ...Um terço de um chocolate ao leite de 30 gramas possui 132 calorias e 7,3 gramas de gorduras totais e o mesmo produto na versão diet é isento de açucar, possui 142 calorias e 9,9 gramas de gorduras totais? O diet, por ser mais gorduroso e mais calórico, não é indicado para a perda de peso, mas para dietas restritas em açúcar é ideal. ...Todos os refrigerantes classificados como diet, light e zero são isentos de açúcar e não apresentam nenhuma ou menos que 4 calorias por 100ml do produto? A diferença está no tipo de adoçante utilizado na composição. A versão comum de uma lata (350 ml) de refrigerante a base de cola apresenta 148 calorias e 37 gramas de açúcar. Já as versões light, diet e zero não contêm açúcar ou calorias.