quarta-feira, 31 de março de 2010

Assim caminha a sexualidade

    O médico austríaco Sigmund Freud dividiu o desenvolvimento sexual do ser humano em diferentes fases, conforme os órgãos, seres e objetos que proporcionam prazer e a relação que o indivíduo estabelece com eles.
Fase oral
    Até os 2 anos, o órgão que concentra o prazer é a boca. É por meio dela que o bebê descobre o mundo, explorando objetos e partes do corpo. Os cuidados com segurança e limpeza são essenciais para que a curiosidade seja saciada sem afetar a saúde.
Fase anal
    Aprendendo a controlar o esfíncter, a criança de 3 e 4 anos sente prazer na eliminação e na retenção das fezes e da urina. Por isso, pressionar para que ela largue as fraldas gera ansiedade e angústia. O ideal é elogiá-la quando pede para ir ao banheiro ou toma sozinha a iniciativa.
Fase fálica ou genital
    Entre os 3 e 5 anos, a atenção se volta para o próprio órgão sexual e nasce o prazer em manipulá-lo. Essa atitude é também uma busca pelo autoconhecimento. Meninos e meninas percebem que têm (ou não) pênis. A vagina ainda é ignorada.
Latência
    A curiosidade sexual existe, mas é canalizada em grande parte para o desenvolvimento intelectual e social. Apesar desse desvio da libido, dos 5 aos 11 anos a criança continua explorando as diferenças para descobrir o que é ser menino ou menina.
Puberdade
    Dos 12 aos 18 anos, o adolescente volta à fase genital, mas dessa vez o desejo vira vontade de fazer sexo. Os fatores sociais e emocionais que se ligam ao prazer ganham importância. A ação dos hormônios se intensifica, e o corpo amadurece. É comum o jovem se masturbar, ter sonhos eróticos e fantasias. Nas meninas, é tempo da primeira menstruação.

Sexualidade dos Adolescentes de Fortaleza

Sexualidade dos adolescentes de Fortaleza é pesquisada pela Unesco - 9/3/2004

DIÁRIO DO NORDESTE (CE) - BRASIL
ESTUDO
     Brasília - Em Fortaleza, a média de idade da primeira relação sexual é de 14,3 anos para homens e 15,8 anos para mulheres. Esses e outros dados estão no estudo sobre juventude e sexualidade, realizado em 13 capitais e no Distrito Federal. Os resultados foram divulgados, ontem, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
     Mais de 55% dos jovens da capital cearense do sexo masculino iniciaram-se sexualmente na faixa entre 10 e 14 anos, enquanto 26,7 das meninas declaram ter perdido a virgindade nesse período. A pesquisa mostra também que 44,6% dos jovens de Fortaleza acreditam que a virgindade não tem importância alguma e que 33,3% das estudantes dizem já ter engravidado quando tinham entre dez e 14 anos (a maior taxa entre as cidades pesquisadas).
     A pesquisa compõe um livro organizado pelas especialistas Miriam Abramovay, Mary Castro e Lorena Bernadete da Silva. Foram ouvidos 16.422 alunos - de escolas públicas e privadas -, entre 10 e 24 anos. Também foram entrevistados 4.532 pais e 3.099 professores de ensino fundamental e médio.
     O levantamento teve o apoio do Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e Instituto Ayrton Senna. Influenciados pelo meio em que vivem ou encorajados pela quantidade de informação disponível sobre o tema a juventude brasileira dita suas próprias normas neste campo.
O levantamento revela que os jovens têm preconceitos comuns aos observados durante a pré-revolução sexual: cerca de um quarto dos entrevistados não gostariam de ter um colega de classe homossexual. A integrante do Movimento Delas, Yone Lndgren, diz que os que mais sofrem com o preconceito, na escola, são os travestis. Numa pesquisa realizada pela organização, em 2003, 90% dos travestis da Zona Oeste do Rio de Janeiro que abandonaram os estudos o fizeram por causa da discriminação. Os outros 10% deixaram a escola porque fugiram de casa. A homofobia também existe entre os pais.
      Em Fortaleza, os que mencionam que não gostariam que seus filhos estudassem com homossexuais chega a 48%. O menor índice foi registrado em Porto Alegre (RS), 22%. O resultado da pesquisa é um retrato dos valores, experiências, apreensões e dificuldades vividas pelos jovens, segundo uma das idealizadoras do projeto. “Precisamos ter cuidado com os resultados médios, porque o brasileiro não é médio. Há muitas diferenças regionais”, adverte Miriam Abramovay.
      Embora estes dados sejam do ano de 2004, mas a pergunta fica no ar: Será que hoje, mas precisamente neste início de 2010, houveram mudanças positivas para a diminuição desses dados estatísticos? E que políticas públicas estão sendo realizados na esfera do governo do Estado e Município para estes adolescentes que não tem conhecimento sobre sexualidade.

Início de um ano letivo

  Bom dia, mas bom dia mesmo1 Boa tarde, mas boa tarde mesmo! E boa noite, mas boa noite mesmo! São essas as minhas primeiras palavras ao entrar em sala de aula e escreva-las no quadro. Profissão professor e educador é sempre uma novidade tanto para o professor quanto ao aluno. perspectivas de um relacionamento que nóes enfrentamos e que temos que dar uma resposta satisfatória mesmo que não saibamos o dia de amanhã.
  Temos sim, a certeza que a boa  vontade e o interesse de apreder prevalece acima de qualquer dúvida que possa parecer em nossas mentes. Aqui estou para trazer novas informações e aprender junto com meus alunos a biologia do cotidiano. Com simplicidade e coragem de enfrentar os desafios que estão em paralelo com nossas atividades. Desejo a todos os professores, diretores, funcionários, pais , alunos que o ano seja de grandes realizações a todos nós. Ate breve, mas ate breve mesmo!